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Veja como votaram os deputados de Rondônia pela derrubada da MP que aumentaria arrecadação do governo

Câmara impõe derrota ao governo e deixa MP que aumenta tributos perder a validade A Câmara dos Deputados derrubou, nesta quarta-feira (8), a medida provisór...

Veja como votaram os deputados de Rondônia pela derrubada da MP que aumentaria arrecadação do governo
Veja como votaram os deputados de Rondônia pela derrubada da MP que aumentaria arrecadação do governo (Foto: Reprodução)

Câmara impõe derrota ao governo e deixa MP que aumenta tributos perder a validade A Câmara dos Deputados derrubou, nesta quarta-feira (8), a medida provisória (MP) que previa o aumento de tributos e tinha como objetivo ampliar a arrecadação federal. A proposta nem chegou a ser analisada no mérito (conteúdo) da proposta. Antes disso, a maioria dos parlamentares — liderados por partidos do Centrão — aprovou a retirada da MP da pauta. O placar foi de 251 votos a 193. A medida provisória precisava ser votada pela Câmara e pelo Senado até esta quarta-feira para continuar em vigor, pois perde a validade nesta quinta (9). Em Rondônia, todos os deputados votaram a favor da retirada da MP. Confira como cada um se posicionou: Coronel Chrisóstomo (PL) – Sim Cristiane Lopes (União Brasil) – Sim Dr. Fernando Máximo (União Brasil) – Sim Lúcio Mosquini (MDB) – Sim Maurício Carvalho (União Brasil) – Sim Rafael Fera (Podemos) – Sim Sílvia Cristina (Progressistas) – Sim Thiago Flores (Republicanos) – Sim O texto foi apresentado em julho como uma alternativa ao decreto presidencial que havia elevado o IOF em diversas transações, medida que gerou forte reação política e acabou sendo revogada. Posteriormente, o Supremo Tribunal Federal (STF) reabilitou parte do decreto, por entender que era legal. Mas o governo, que busca aumentar a arrecadação para fechar na meta as contas públicas do ano, publicou a medida provisória para elevar alguns tributos. A medida provisória não convenceu a maioria do Congresso. O aumento de alíquotas é visto como resistência. Críticos da política fiscal argumentam que o governo deve atingir a meta das contas públicas cortando gastos, e não aumentando alíquotas de tributos. LEIA TAMBÉM: Derrubada de MP evita alta nas taxações de fintechs e de aplicações financeiras Derrubada de MP é derrota não do governo, mas do povo brasileiro, diz Lula O que o governo esperava com a MP A estimativa inicial era de que o governo arrecadaria R$ 20,5 bilhões com a medida, mas após negociações promovidas pelo relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP) esse número caiu para R$17 bilhões. Sem a aprovação do texto, o governo vai precisar encontrar uma forma de arrecadar para cobrir o rombo com a frustração dessa receita. Taxações que a MP previa A proposta uniformizava em 18% a alíquota de Imposto de Renda cobrada sobre rendimentos de aplicações financeiras — incluindo os ativos virtuais, como as criptomoedas. Também elevava, de 9% para 15%, a cobrança da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) para instituições de pagamento, as fintechs. O governo queria ampliar a tributação geral de 12% para 18% sobre a arrecadação das bets. Diante de pressões internas e externas, ficou em 12%. O governo também queria a taxação sobre títulos atualmente isentos, como a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio. Mas isso também foi retirado do texto do relator, diante de insatisfações no Congresso. Deputados federais de RO Câmara dos Deputados