cover
Tocando Agora:

Oposição agradece Tarcísio por articulação que derrubou MP do governo que aumentava tributos

A oposição agradeceu publicamente, nesta quarta-feira (8), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pela articulação política que l...

Oposição agradece Tarcísio por articulação que derrubou MP do governo que aumentava tributos
Oposição agradece Tarcísio por articulação que derrubou MP do governo que aumentava tributos (Foto: Reprodução)

A oposição agradeceu publicamente, nesta quarta-feira (8), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pela articulação política que levou à derrubada da medida provisória (MP) que aumentava tributos e previa impulsionar a arrecadação do governo federal. A MP, enviada pelo governo Lula em julho, previa o aumento de alíquotas sobre aplicações financeiras, fintechs e apostas online, com o objetivo de elevar a arrecadação federal e fechar o Orçamento de 2026. “Tarcísio, receba a nossa gratidão, o nosso reconhecimento por todo o seu empenho. Ele tem sido um gigante no diálogo com os presidentes de partidos de centro para que a gente possa fazer essa coalizão contra o aumento de impostos”, afirmou o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ). A fala foi feita em plenário logo após a manobra da direita, com apoio do Centrão, que resultou na retirada da MP da pauta. O texto nem chegou a ser votado no mérito: antes disso, a maioria dos deputados — 251 votos a 193 — aprovou o pedido de retirada de pauta, fazendo a proposta perder validade à meia-noite desta quinta (9). Bastidores da articulação Segundo Sóstenes, Tarcísio de Freitas foi um dos líderes que “trabalharam muito durante a noite” para articular a derrubada da medida. “Isso mostra que a centro-direita estará unida com quem o presidente Bolsonaro disser que é ele, na hora que ele quiser. Ele é o maior líder da centro-direita”, declarou o parlamentar. Aliados do governo afirmam que a oposição politizou a votação, argumentando que a aprovação da MP seria vista como vitória política de Lula em um cenário pré-eleitoral. Com a decisão da Câmara, a medida caduca sem ser votada também pelo Senado, e não entram em vigor as novas taxações previstas no texto.